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Entenda como a educação antirracista transforma o ensino em sala de aula

  • Foto do escritor: Assessoria de Comunicação
    Assessoria de Comunicação
  • 21 de nov.
  • 1 min de leitura

A comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra nesta quinta-feira (20) reacende o debate sobre o papel da educação na construção de uma sociedade mais justa e plural. Mais do que uma data simbólica, o 20 de novembro reafirma a necessidade de promover, desde cedo, diálogos sobre diversidade, equidade e respeito às diferenças. .


Educação no combate à discriminação

Nesse contexto, a educação antirracista ganha força como estratégia essencial para combater a discriminação étnico-racial e formar crianças e adolescentes conscientes de sua responsabilidade na construção de um país com mais equidade.



Para Léo Bento, sócio-fundador da consultoria Inaperê e doutorando em história da educação pela PUC-SP, o Dia da Consciência Negra é também um chamado para que escolas revisitem seu papel social. “A data desloca o foco da escravidão e do ‘heroísmo branco’ para a resistência, a cultura e o protagonismo do povo negro. Ela reforça a importância da Lei 10.639 e obriga as instituições a discutirem o racismo estrutural de forma séria e contínua”, afirma o educador.



A educação antirracista, porém, vai além do currículo tradicional. Exige compromisso institucional, revisão de práticas e criação de mecanismos de proteção e acolhimento. Protocolos para lidar com casos de racismo, análise crítica de materiais didáticos, diversidade no corpo docente e atividades que ampliem o repertório cultural de alunos são alguns dos caminhos para tornar a escola um espaço de justiça e pertencimento.


“Educação antirracista não é só conteúdo, é postura. É transformar a escola em um ambiente que identifica desigualdades, acolhe vítimas e responsabiliza agressores”, explica Bento.


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