Encontro reúne instituições participantes do PEC-G
- Assessoria de Comunicação
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Para celebrar os 60 anos do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), o Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), realiza o encontro nacional de 150 coordenadores do programa. O evento ocorre nos dias 8 e 9 de dezembro, nesta segunda e terça-feira, no auditório da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília (DF).
A celebração coincide com o momento de maior procura já registrada pelo programa, que teve um crescimento das candidaturas internacionais de quase 1.200% para a seleção de 2026, alcançando 3.291 estudantes de 55 nacionalidades, interessados em realizar gratuitamente a educação superior em instituições brasileiras. A programação do encontro inclui uma sessão solene no Palácio Itamaraty na tarde de terça-feira (9), às 16h (horário de Brasília), quando será lançado o selo comemorativo dos Correios, alusivo aos 60 anos do programa.
Destinado à formação e à qualificação de estudantes estrangeiros por meio de oferta de vagas gratuitas em cursos de graduação em instituições de ensino superior brasileiras, o PEC-G conta com a participação de 104 instituições de ensino superior, as quais acolhem estudantes de 52 países da América Latina, Caribe, África, Ásia e Europa Oriental, e conta com 73 países parceiros.
Na abertura do encontro, o secretário de Educação Superior do MEC, Marcus David, destacou que a discussão de uma política educacional precisa ser construída em parceria com os países que sofrem o processo de desigualdade global. Para ele, uma política como o PEC-G deve ser vista como um esforço de superação das desigualdades e de criação de condições dignas para as populações desses países.
“Essa comemoração dos 60 anos é uma comemoração de uma política que hoje é absolutamente estratégica nesse esforço de reconstrução mundial. Precisamos estar unidos, nós, países do Sul Global, com perspectivas e necessidades de desenvolvimento.
Nós precisamos ter políticas em que façamos trocas culturais e de conhecimentos, para que, dessa forma, possamos criar alianças estratégicas que vão nos permitir enfrentar, efetivamente, esse ciclo econômico que acabou gerando tantas desigualdades globais”, apontou.









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